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Death Metal nos anos 2000, história e melhores 10 álbuns

No limiar do novo milênio, o death metal emergiu das sombras do underground para reivindicar seu trono na arena do metal extremo. Caracterizado por sua brutalidade implacável, velocidade vertiginosa e complexidade técnica, o death metal dos anos 2000 viu a ascensão de bandas que não apenas mantiveram a essência do gênero, mas também o reinventaram.

Os anos 2000 foram especialmente frutíferos para o death metal devido a uma tempestade perfeita de inovação técnica e cultural. A acessibilidade a novas tecnologias de gravação permitiu uma produção mais polida e um som mais devastador, enquanto a internet abriu portas para que bandas de nicho alcançassem um público global. Foi uma década onde a brutalidade encontrou a beleza, e o antigo e o novo colidiram para criar obras que seriam tanto eternas quanto revolucionárias.

Neste período, testemunhamos o surgimento de subgêneros e a fusão de influências que desafiaram a definição tradicional de death metal. As bandas expandiram suas narrativas líricas, explorando temas que iam desde a mitologia antiga até críticas sociopolíticas, enquanto musicalmente incorporavam desde melodias sinfônicas até elementos progressivos. Este foi um tempo de experimentação audaz e de afirmação de identidade, onde o extremo se tornou a norma e o death metal se solidificou como uma força indomável na paisagem do heavy metal.

Com isso em mente, vamos mergulhar nos 10 álbuns que definiram e redefiniram o death metal nos anos 2000, mostrando a diversidade e a inovação que fizeram desta década uma era dourada para o gênero.

Os 10 Melhores Álbuns de Death Metal dos Anos 2000

1. “Annihilation Of The Wicked” por Nile (2005)

Este álbum é uma força motriz do death metal técnico com temática egípcia, combinando riffs brutais com escalas do Oriente Médio.
Destaque: “Cast Down the Heretic”
Ponto baixo: Embora todas sejam muito boas, “User-Maat-Re” é menos memorável.




2. “Twilight Of The Thunder God” por Amon Amarth (2008)


A abordagem melódica do Amon Amarth ao death metal trouxe refrões épicos e a tematica Viking.
Destaque: “Twilight of the Thunder God”
Ponto baixo: “The Guardian” é um pouco mais segura que as outras.



3. “Nightmares Made Flesh” por Bloodbath (2004)

Com um elenco de supergrupo, o álbum do Bloodbath é uma aula de brutalidade no estilo old-school.
Destaque: “Eaten”
Ponto baixo: “Draped in Disease” não atinge os altos padrões do álbum.




4. “Close To A World Below” por Immolation (2000)

Uma obra-prima escura e dissonante, este álbum exibe a complexidade composicional e a atmosfera opressiva do Immolation.
Destaque: “Higher Coward”
Ponto baixo: “Lost Passion” pode ser vista como menos impactante.




5. “Those Once Loyal” por Bolt Thrower (2005)

Encerrando sua jornada com uma obra-prima, Bolt Thrower entregou um álbum que destila a essência do death metal em riffs pesados e ritmos marciais. “Those Once Loyal” é um tributo tanto à consistência da banda quanto ao seu poder de fogo inabalável, solidificando seu legado na cena.
Destaque: “The Killchain”
Ponto baixo: “Entrenched” pode não se destacar tanto quanto outras faixas.




6. “Communion” por Septicflesh (2008)

Com elementos sinfônicos, “Communion” de Septicflesh traz uma escala cinematográfica ao death metal.
Destaque: “Anubis”
Ponto baixo: “Babel’s Gate” é ofuscada pelas composições mais dinâmicas do álbum.




7. “Kill” por Cannibal Corpse (2006)

Este álbum representa o Cannibal Corpse em sua forma mais refinada e implacável.
Destaque: “Make Them Suffer”
Ponto baixo: “Five Nails Through the Neck” não captura tão eficazmente.






8. “Evangelion” por Behemoth (2009)

Evangelion” apresenta o Behemoth em uma forma transcendental, mesclando a fúria do death metal com uma grandiosidade quase religiosa. Este álbum é um portal para um universo de extremos onde o técnico e o teatral se encontram para uma missa negra sonora.
Destaque: “Ov Fire and the Void”
Ponto baixo: “The Seed ov I” é menos imediata e envolvente.




9. “Stone’s Reach” por Be’lakor (2009)

As melodias intrincadas e estruturas progressivas fazem de “Stone’s Reach” um destaque no death metal melódico.
Destaque: “Countless Skies”
Ponto baixo: “Sun’s Delusion” pode não ressoar tão fortemente na primeira audição.





10. “Blackwater Park” por Opeth (2001)

Embora não seja puramente death metal, a obra de Opeth mistura growls e passagens acústicas de maneira magistral.
Destaque: “The Drapery Falls”
Ponto baixo: “Harvest” pode parecer uma pausa entre os momentos mais pesados do álbum.

Daniel Caceiro

Born in Brazil and living in London, I co-founded and manage the UK and US sides of MetalJunkbox, specialising in concert photography, and promoting live events and launches by various artists. I’ve been a photographer since 2016 and I also act as the nerd of the team, taking care of the technical side of the project, and on top of all that, having the worst taste of the trio (or better)!

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